segunda-feira, 21 de dezembro de 2009






Em meio a um devaneio,
Um sonho me chamou a atenção.
Eram inúmeros corpos nús e frios,
misturados a um pilha de osso de outras vidas.
Fechei meus olhos e vi..
Eu era a morte...


Outra vozes surgiram em meio a escuridão.
Um grupo de crianças horrorizadas pela cena.
Talvez meu trabalho as assustasse. 


Olhei fundo em seus olhos marejados e sorri.
" Não se preocupem... Não é tão ruim."


Em meio a um sopro gélido, 
Seus corpos magros...
Cairam diante de mim.


Não pude esconder a imensa satisfação,
Ao ver mais três em meio a minha pilha de corpos nús e ossos.
Suas almas simplesmente estavam libertas dos horrores.


Eu sou a morte... Eu sou a salvação.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

○Sempre borboleta○


" Em meio a um casulo, ela desabrochou.
  Seu sorriso transpareceu em meio a asas coloridas.
  Feito borboleta, leves passos deu
  Mostrando sua suavidade e beleza,
  Feito as asas da borboleta
  Que como borboleta, bateu asas e vôou."








"Em meio ao seu casulo, ela feito uma flôr, se desabrocha, feito uma borboleta, enquanto sua maturidade e beleza é vista em suas asas." (A.M



sexta-feira, 27 de novembro de 2009






A dor fora grande. 
Eu os vi escapar sem poder impedi-los. 
Mas eles ficarão bem.
Eu sei que vão.


Um pedaço de mim se foi.
Uma nova lágrima rola,
Manchando de sangue minha face.


Não sinto mais o chão.
Eles se foram.


Amo a todos vocês. Chupetinha's Club.

sábado, 14 de novembro de 2009

"Diário de uma dama"



Hoje tive um sonho.
Olhei para dentro da minha alma e pude ver o que me atormentava. 

Vi as mãos que antes me tiravam do buraco, voltarem a me empurrar,
E as que me empurravam, voltavam a me tirar.
Mas foi apenas um sonho.
Algo sem sentido, insano.

Talvez seja um aviso, 
Talvez um lembrança.
Deixarei que o futuro me mostre, enquanto continuo a dormir no presente.

Tal vez seja a solução...





"Os olhos se fecham e a respiração se cala. A morte vem e lhe trás uma segunda chance."

terça-feira, 10 de novembro de 2009


"Os sonhos não se perdem, migram para o oculto."


O inferno não me parece tão assustador, agora que posso vê-lo de dentro. 
Suas mãos já não me parecem tão aquecidas, agora que posso tocá-las quando quiser.
As perdas, não são tão dolorosas agora que o tempo passou e ninguém esteve lá quando eu precisei.
É realmente importante, a atenção que dou as coisas nesse exato momento, sabendo o quanto elas podem tornarem-se insignificantes, amanhã?
De fato sei, que o futuro não importa e o passado já passou. 
A dor do presente, pode parecer interminável, mas ela poderá se tornar parte do passado, assim como a felicidade que deu espaço a tristeza de hoje e novamente a alegria de amanhã.