Uma ponte formou-se,
O vento a quebrou...
Por minhas mãos, as cordas escaparam...
A culpa, mais uma vez voltou a me corroer.
Mas eu realmente a tive?
Eu realmente preciso me martirizar?
Eu tentei segurá-la...
Tentei ser forte...
Por um momento,
Ela estava firme...
Mas algo a fez quebrar.
Feito papel...
Ela não durou.
A chuva e o vento,
A fez novamente desabar.
Mas sempre estive lá.
Segurei suas cordas,
Voltei a amarrá-la firmemente.
Recoloquei cada pedaço solto...
Cada prego no lugar...
Mas de nada adiantou.
Me parecia tão viril...
Forte...
Decidida a ficar firme...
É certo que me enganei...
Na primeira brisa,
Ela se desfez.
Não pude mais segurá-la...
Não pude mais concertá-la...
Talvez eu não mais quisesse,
Por saber que de nada adiantaria.
Para sempre ela seria, como ela escreveu ser...
Fraca...
Sempre tão fraca...
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