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Me vejo cercada por desejos e experiências que não compreendo,
Enquanto o mundo parece evoluir,
Algo me parte ao meio
E não me permite dizer se o meu certo é realmente certo,
Ou não.
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E então dois espelhos me invadem...
Mostram um abismo que desconheço,
Uma alma que me permite a aventura,
Mas segura minha mão
Juntos ao desconhecido.
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E agora eu posso vê-lo,
Vejo suas dores e costumo senti-las...
Meu coração chora
e meu peito grita...
Se algo o aflige,
Parece que aos poucos me corroe da mesma maneira.
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E então um sorriso, algo doce que logo de começo me encantou.
Fechei os olhos e me deixar levar.
O coração pulsava e a respiração se ofegava,
Tinha meus medos,
Mas não sabia se deveria ouvi-los.
Sempre soube que não...
Ouvia os sussurros, que me diziam para seguir em frente,
Sempre me dizendo que eu não me arrependeria.
Estavam certos. O tempo todo.
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E por fim tudo caiu em minhas mãos...
Tenho o sorriso que tanto quis,
O beijos que tanto sonhei..
O amor que tanto desejei...
E por mais que a saudades me machuque,
Ele sempre está lá... A minha espera...
Enquanto eu suspiro e encho de sonhos,
Minha cabeça...
E amor meu coração...
Antes tão insignificante,
Agora um presente a ele...
Por fim volto a dizer...
Não me importa o quanto lágrimas caiam...
Ou o quanto o presente parece ruim...
Ele sempre estará aqui...
Preso junto ao pulsar de um coração,
Antes vazio... Mas que agora se entrega
Sem que eu precise fechar os olhos...
Marco... Sei que não é o bastante... E que poucas palavras, não descrevem o que sinto... Mas é por você que vivo e por você que volto a fechar os olhos e a encarar o desconhecido.
Amo você...
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